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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Polonia

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Polonia é um país marcado profundamente pela guerra. Quase tudo foi reconstruído após todo o sofrimento durante esse período tenebroso da história. Eram quase 4 milhões de judeus que por lá viviam, por volta de 300.000 sobreviveram. Há muitos museus que relatam a invasão alemã, a guerra, os campos de concentração. Viagem difícil, principalmente no inverno. Varsóvia sob chuva Varsóvia é uma bela cidade moderna, com lindo museu, teatro, espaços grandes e bem cuidados. Lodz é uma grande cidade, menos opulenta que Varsóvia, mas não menos marcada pela guerra: de lá partia o trem que ia para Chelmno, campo de concentração onde os primeiros prisioneiros foram mortos pelo sistema de gaz. Ninguém escapou. Auschwitz Birkenau A 3 horas de lá os famosos campos de Auschwitz, onde uma maioria polonesa masculina morreu no primeiro e os judeus foram destinados principalmente a Birkenau, sem esperança de escapar das câmaras de gás. Birkenau é principalmente ruína num silêncio

São Petersburgo

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Minha intenção nesse post não é de contar a história da cidade em detalhes ou de explicar coisas de guias de viagem, mas de deixar minhas impressões desses 10 dias passados nas terras russas. Início de dezembro, neve, mas um frio razoável. Me disseram que Sâo Petersburgo não é tão fria como Moscou. E é verdade. Pode ser que em fevereiro as temperaturas sejam realmente baixas, mas em dezembro o mínimo é -5 graus. Tolerável. Parece torta paulista, mas ao invés da bolacha é bolo de mel! Os preços, a grande questão: não é tão caro como na Europa. Estou falando de São Petersburgo, pois tudo em Moscou custa pelo menos 40% mais. Os restaurantes são sempre lindos e com design, boa comida e serviço razoável (pois nem sempre se fala inglês). Recomendo MINDAL, de comidas da Georgia, DUO GASTROBAR para as comidas mais criativas e um outro que não sei o nome e é típico de comidas russas que fica na rua stolyarny pereulok 18. Transporte: andei a pé, pois no centro as distâncias são curt

Israel

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Assim como quem se baseia no noticiário para ter uma impressão do Brasil, eu tinha uma visão mais tensa de Israel. A verdade é bem diferente dos conflitos pontuais nas fronteiras que são retratados todos os dias. Uma questão política que é muito difícil de se abordar por lá. A maioria das pessoas que encontrei são de direita e, em quase um gesto de esquecimento das atrocidades sofridas por eles na segunda guerra, ele veem os árabes como pessoas de segunda linha... Espero algum dia ter a sorte de encontrar alguém da esquerda por lá para poder conversar melhor. Amos Oz, por exemplo, é um escritor ridicularizado por acreditar num diálogo de paz. Tive também o desprazer de ouvir de um certo alguém que viveu na Africa do Sul que hoje em dia é perigoso, no tempo do apartheid era melhor. Talvez não tenha tido tanta sorte nos encontros que fiz... As pessoas por lá são bem abertas e receptivas, quase todos falam pelo menos um pouco em inglês. A migração russa é massiva, assim como os franceses