Castelos e viagens na Europa

Eu participei de um concurso organizado pela ONU/ELS para participar do Fórum Mundial da Juventude. Fui escolhida por meu ensaio e integro o grupo dos 70 universitários que vão à Nova York discutir a agenda da ONU de 2015. O tema era o desenvolvimento sustentável em conexão com o título do concurso : Várias línguas, um único mundo. Eu defendi nesse texto o que podemos considerar alternativas às alternativas. Sou quase a única entre meus conhecidos que apoia o veganismo. A maioria me vê como limitada, louca, mas a história social dos feitos humanos me motiva a pensar que um dia nossa relação com a comida vai mudar. Criança já foi vista como força de trabalho, a infância não passa de uma invenção recente, a mulher grávida não tinha nenhum privilégio e os negros eram bons escravos. Eu sei que há vários problemas a serem resolvidos e cada um se dedica aos combates que acredita. Para mim é totalmente coerente defender o direito dos oprimidos: mulheres, homossexuais, animais... Es

Tudo são histórias de amor , é o título do livro de Dulce Maria Cardoso, uma escritora portuguesa nascida em 1964 e que passou a infância em Angola. O Regresso retrata esse período do declínio do Império Português. Em uma entrevista, Dulce diz acreditar que tudo são histórias de poder, não de amor, mesmo se o amor é o mais forte dos poderes, segundo seu lado otimista. Em Tudo são histórias de amor temos uma sucessão de contos, alguns baseados em fatos reais e que reclamam justiça, outro autobiográfico sobre nossos sucessivos assassíneos quando fazemos escolhas na vida, mas o que mais gostei no livro foi a ideia que ela transmite ao questionar a dor e a exploração em troca dos prazeres. O conto Humal não precisaria ser tão explícito no fim, mas pode ser que pessoas insensíveis aos animais não entendessem o questionamento. De forma sutil a autora introduz a questão do veganismo. Ela propõe que os animais são derivados do homem. De uma criança deformada as pessoas tira