Croácia, terra de vinho, azeite e mar azul!
Vinho, queijo, azeite, lavanda: o que poderia se
parecer com a descrição do sul da França é a realidade da Croácia.
Alugar o carro no mesmo dia pode ser
arriscado, passamos por 6 agencias antes de encontrar apenas 1 disponível. As
estradas nacionais são bonitas e largas, mas as vias locais são mais
complicadas, às vezes única via para mão dupla. Assim 250 km são feitos em 3h30
por falta de infraestrutura.
BRAC
KORCULA
Bacalhau se diz bacalar!
Nunca havia pensado nesse país para as férias
de verão. Até ver uma seleção de praias da Europa. Dentre elas a Zlatine Rat,
em Bol. Foi essa praia que me fez descobrir e preparar a viagem para a Croácia.
Zagreb e Dubrovnik são duas cidades
conhecidas, mas que ainda não conheci. O que desejava para as férias eram belas
praias e muita natureza. Escolhi 3 das 1246 ilhas existentes, não todas
habitadas.
Primeiro passo foi descobrir onde está Bol. A
ilha se chama Brac. Perto dela há um aeroporto, em SPLIT. É onde a viagem
começa.
Chegamos em SPLIT pelo voo da Easyjet saindo
de Paris. Split é uma cidade histórica. Tem um grande palácio medieval dentro
do qual a cidade se desenvolveu, hoje o centro historico. Dentro podemos ver a
primeira catedral de que se tem registro, o templo de Jupiter, que foi
utilizado como batistério, a terceira mais antiga sinagoga da Europa, e muito
mais. As praias são de areia de um lado do porto e de pedrinhas do outro lado.
O passeio maritmo é cheio de bares e a vida noturna é bem agitada. Os
restaurantes ficam abertos da 7:30 até a 0:00, do café da manhã até
o mais tarde jantar. Pode-se comer bem e não muito caro a qualquer hora do dia.
Há muitos lugares que vendem sucos e vitaminas para refrescar do calor de 30
graus.
É muito comum o aluguel de apartamentos para
férias. São poucos os hotéis. Essa foi então a opção escolhida de alojamento.
Por não conhecer nada, fui pelo caminho que já conhecia, o air bnb. Em Split
fiquei num apartamento central, lindo e próximo de todas as comodidades, a pé
podia fazer tudo o que queria.
Você também pode viajar ao deus dará, pois
existem inúmeras agencias de viagem e turismo na cidade que dispõem de
apartamentos. Você pode chegar em qualquer lugar, olhar as fotos e escolher o
seu. Por 60 euros por noite o seu apartamento já é bem bom ! As agências
são uma caixa de pandora, você pode alugar barco, moto, bicicleta, carro, casa,
ir em excursões, pedir informações turisticas, trocar dinheiro e comprar agua e
produtos regionais…. Não há nenhuma loja símbolo da mundialização. Os comércios
são locais, mas claro que os chineses estão presentes nos seus produtos, e
sobre isso vou falar quando explicar sobre Korcula. A Croácia faz parte da
União Europeia mas não adotou o euro por ora.
Para os vegetarianos como eu, há um
restaurante vegan vegetariano com preços muito convidativos e uma refeição
equilibrada e deliciosa. Senão há sempre ao menos uma opção de comida nos
restaurantes tradicionais. Fome não se passa.
Um dos dias das férias resolvi alugar um carro
e ir para o Parque Nacional de Plitvice
Para quem não quer viajar tanto para ver os 16
lagos e cachoeiras desse parque nacional, há um outro, apenas uma hora de
Split, o parque Krka. Ele é um tamanho reduzido do outro, com apenas um lago. O
parque tem uma infra-estrutura incrível. O ticket custa em torno de 10 reais, te
dá direito de andar de barco e de trenzinho dentro do parque. Escolhi o
percurso de 4 horas para visitar os lagos. Há até os percursos de 8h ou de dois
dias. Há várias pensões em torno para quem quiser se hospedar, que servem todas
as comidas do dia. Há restaurantes regulares e bem baratos ao redor do parque.
Eles vendem por lá mel de diferentes tipos, eu comprei o de lavanda porque o
parque cheira a lavanda. Vendem também tortas recheadas com cerejas ou damascos
de lá. E também porções de framboesa ou amora selvagens. Uma delícia !
A primeira ilha escolhida é a que se encontra
na frente de Split, a ilha de Brac, onde se encontra a cidade que escolhi
ficar : BOL. A viagem é de 1h10 num barco que é confortável como um avião
e climatizado. Não é caro, cerca de 10 reais.
Chegando em Bol, a cidade estava em festa,
pois toda quinta tem o mercado dos
produtores locais : vinho, azeite, queijo, produtos de beleza ecológicos…
uma maravilha !
Na ilha há uma montanha de onde se pode
apreciar a vista de toda a região, o carro e as pernas podem nos levar até lá.
A praia
Zlatini Rat é a mais badalada, com ondas de um lado e calmaria de outro, isso
porque ela é como um rabo de rato que entra no oceano. Há bares de cocktel e de
suco, batata frita e outras comidas. Ela está no meio de um bosque de pinheiros
e há vários estacionamentos e restaurantes por perto.
HVAR
De Bol para Hvar, a segunda ilha escolhida,
são 1h40 de viagem por um barco menos legal que o da Jandrolinjea. Hvar é a
nova Saint Tropez, tem o bar Hula Hula em que a Beyoncé foi e que agora é o hit
do fim de tarde e da noite. Os cocktéis são bem caros em relação ao custo das
outras coisas na Croácia, variam em média de 50 a 100 kunas (8-20 euros). Hvar
não tem praias muito especiais, toda a costa é mais rochosa e as praias são
pequenas e com pedrinhas. A única praia de areia que tem na ilha é uma
porcaria, nem vale a pena ir. Uma faixa estúpida de areia e muita gente. A
noite é bem agitada, os iates param por lá para se exibir, as pessoas vão tirar
fotos, todo mundo se veste praia fashion para ver e ser visto no calçadão… Tem
ruelas em que não dá nem para passar tamanha é a quantidade de gente, todos os
bares lotadíssimos e muita música. A cidade tem sua parte histórica, como o
segundo mais antigo teatro da Europa ainda em atividade, construído no século
XVI e tem também um palácio, fortaleza bem antigo que foi ocupado com diversos
fins em diferentes séculos. Tudo fica abertop ara se visitar das 9h até as 22h.
A outra cidade da ilha é Jelsa, que não tem nada a ver com Hvar, é mais normal
e simples como todas as outras cidades, tem preços moderados e é bem tranquila.
Fiquei em uma casa no meio de uma baía, tinha
uma vista linda para mar, mas pore star
no meio da natureza, além de abelhas, vespas, cigarras eu vi também uma linda
cobra no jardim…
De Hvar pegamos um barco para ir para Korcula,
a cidade de Marco Polo. Em todo lugar tem uma loja de souvenir da mesma rede
Marco Polo. Tem a torre que resta da casa dele que se pode visitar por 20
kunas, cerca de 2,5 euros e tem um museu que conta a vida dele por áudio e salas
interativas. Foi ele quem trouxe, dizem, o sorvete e o macarrão vindos da
China, além de todos os temperos e outras especiarias comuns no século XIII. O
sorvete era na época uma mistura de neve com suco de frutas e leite. Ele
descreve no seu livro de viagem. A relação da Croácia com a Itália é bem forte,
Marco Polo esteve preso em Veneza por exemplo, mas o sorvete italiano é
imbatível, o da croácia é bem porcaria, com aromas e corantes e nada natural,
bem doce.
A ilha de Korcula é mais interessante que a de
Hvar pelas praias e paisagens. Tem duas praias de areia várias baías de água azul cristalina em que
se pode observar vários peixes e eles vem até morder seu pé. Não precisa nadar
muito longe em nenhuma das ilhas para observar os animais marinhos, é uma
delícia ver passar os cardumes, ver os ouriços ou os pepinos do mar !
A casa em que fiquei está a 5m do mar, no meio
da natureza, o que me permitiu ver iguaninhas e até escorpião !
Em Hvar e Korcula tem o barco semi-submarino
para fazer um passeio como de um aquario em pleno mar, bem legal !
Os pontos positivos de não estar em hotel, mas
em apartamentos é poder cozinhar, comprar as coisas dos produtores da região,
ter acesso a piers privados para ir para o mar, ter estacionamento de graça na
frente de casa…
A criminalidade não é algo a se preocupar
nessas ilhas. Tudo é bem tranquilo, todos falam pelo menos inglês quando não
italiano ou alemão também, as duas nacionalidades mais presentes no turismo. O
carro permite explorar as ilhas, são várais as pessoas que viajam com carro e
usam ferry boat para mudar de ilha, mas as filas são enormes. Se optar por
alugar um carro, é bom reservar antes pois não há agencias formais, mas somente
essas de turismo faz tudo que mencionei. Os carros não são novos e são bem
porcarias pelo preço cobrado (de 43 a 70 euros por dia). A demanda é alta – se
alguém quiser investir na região para a temporada de verão….
mitusha villar a lots of love from Emile Denardi
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