Uma viagem a Almaty, Cazaquistão

Vista de Almaty pela manhã, com a nuvem de poluição se formando.
Pela tarde a cidade está coberta pela fumaça marrom.

O Casaquistão é um país de diversas culturas e costumes. É o maior país sem costa marítima do mundo. 30% da população é de origem russa. O povo local é nômade e possuem 131 etnias. No Museu Central, dedicado à historia natural e a etnologia, assim como à história do país, podemos aprender diversas coisas: a tentativa de colonização por parte da Coreia (ou seriam apenas os refugiados e conta-se a historia como invasão?), todos os povos que ali migraram na transição do século XIX para o XX, pode-se ver como é um yurte, as roupas típicas... por exemplo, no casamento, quanto mais alto e mais decorado o chapéu da noiva, mais rica ela é!





Fala-se cada vez mais em casaque, mas o russo ainda está em toda parte. 
Os verões são quentes e os invernos muito frios. 

First president park Almaty

Almaty é a capital cultural do país e Astana a econômica. Ficam bem longe uma da outra! O presidente é o mesmo desde o fim da união soviética. Tem um grande palácio e jardins em Almaty apesar de viver em Astana. 




A cidade é partida: o centro classe média vivendo nos prédios da época soviética. Até hoje as fachadas e os apartamentos não mudaram: estão pouco preservados. Os canos de gaz ficam para fora das casas. Todas as ruas nos bairros mais pobres são coloridas por esses canos amarelos que circundam as casas. 

Cotação do dólar e euro nas ruas

Por todos os lados tem cotação do dólar e euro pois as pessoas vivem de fazer esses tipos de transação. Até as senhorinhas prestam atenção a mudança dos preços! 

Alguns tinges

Tem Taxi, mas é comum de pedir qualquer carro para parar e em seguida negociar um preço para a corrida. Uma distância de 10 min pode ser negociada por volta de 500 tingué mais ou menos 1,50 euros. Sobe e desce muita gente. É melhor saber um pouco de russo pois é raro encontrar quem fale inglês. 

Um dos inúmeros bingos: sonho de enriquecer!

um exemplar de Niva

Os carros são muito variados: podem-se ver antigos Niva produzidos pela URSS. Carros de mão inglesa estão por toda parte. Isso é muito curioso de ver! São muito poucos semáforos e o trânsito é caótico. Grandes engarrafamentos o dia todo. Para virar uma rua é missão de bravura. São raras as mulheres que conduzem. Ainda estão se libertando do machismo e ganhando pouco a pouco autonomia. 








Apesar de ser um país de práticas muçulmana, não há pessoas vestidas a caráter e não há restrições para álcool e carne de porco. Por ter sido território russo a religião foi bem silenciada. Há várias mesquitas.
Uma das bebidas típicas é leite de cavalo fermentado: bebida alcoólica muito comum, assim como o vinho quente das nossas festas juninas. 

Come-se muita carne de cavalo e de carneiro. São os dois animaizinhos típicos de criação do povo nômade cazaque.



 A tradição de tapetes que protegem e decoram os yurtes também é típica. Para ver o modo de vida e tradições vale a pena visitar o museu de arte da República do Casaquistão. São dois andares: no primeiro há objeto e pinturas europeias doadas pelo museu Puchkim de Moscou. No segundo andar há os vanguardistas russos e muita pintura casaque de meados de 1950 até 2015! Retrata a cultura local, os povos autóctones, os líderes, o passado e as tradiçõesMuitas cenas de vida nômade, pinturas de heróis do povo casaque, há os raptos de meninas para casamentos forçado e também a venda de meninas em troca de carneiros representados, toda cultura tem seu lado macabro de agressão e opressão das mulheres. :( 

Catedral ZENKOV

Os católicos têm a catedral Zenkov, feita de madeira que resistiu a um forte terremoto. Não são muitos os católicos por aqui, apesar da decoração de natal em todo lugar. 
Os judeus uma sinagoga com lojinha onde se encontra a pequena comunidade. 

Em frente a maior mesquita de Almaty

Uma pequena curiosidade: o kazinak, um pé de moleque com outro nome!